Já ouviu falar em metodologias ativas? Conhece a pirâmide da aprendizagem ou conhecida como Pirâmide de Willian Glassler?
William Glasser nasceu em Ohio em 11 de maio de 1925, era um psiquiatra norte americano, que estudou a Teoria da Escolha e da Teoria da Realidade, também reconhecido por ter desenvolvido uma teoria de causa e efeito por meio da qual tentava explicar o comportamento humano. Ele acreditava que “A boa educação é aquela em que o professor pede para que seus alunos pensem e se dediquem a promover um diálogo para promover a compreensão e o crescimento dos estudantes” (William Glasser)
A pirâmide de aprendizagem de William Glasser, também conhecida como cone de aprendizagem, é um modelo que retrata os diferentes níveis de dificuldade quando se trata de aprendizagem. O modelo leva em consideração duas posturas de aprendizagem: a passiva e a ativa.
Quanto mais alto na pirâmide, mais difícil é o nível de aprendizagem. O nível mais baixo, retenção, é o mais fácil de alcançar, enquanto o nível mais alto, criação, é o mais difícil.
De acordo com a pirâmide o aprendizado é de:
10% quando o aluno lê;
20% quando o aluno escuta;
30% quando o aluno observa;
50% quando o aluno observa e escuta;
70% quando o aluno interage ;
80% quando o aluno realiza atividades práticas;
95% quando o aluno ensina aos seus pares.
A pirâmide da aprendizagem é uma forma de hierarquizar as melhores formas de aprender e ensinar. Essas técnicas podem ser aplicadas ao dia a dia nas salas de aula e ajudam a orientar os profissionais da educação a direcionar seus esforços, para que haja maior retenção dos conteúdos. E esse é um fator decisivo para efetivar o aprendizado.
Reter informações, criar ligações e significados é, segundo Glasser, o que faz o cérebro registrar de forma completa as informações necessárias para que o conteúdo seja acessado com sucesso em outras ocasiões.
E você? Tem centrado seu ensino e seu aprendizado de que forma? Que tal sair do passivo e conhecer as minhas atividades e dar um novo significado as suas aulas?
Vem comigo!
Até Breve,
Mariana Merida.
Referências
- Carotenuto, F. M., & Pereira, O. J. (2020). Professores, metodologias ativas e a EAD: uma proposta prática da inversão da sala de aula utilizando a Pirâmide de William Glasser. Setor Educacional: Educação Média e Tecnológica, Educação Superior. Tipo: Investigação científica (IC). Natureza: Planejamento de pesquisa. Categoria: Conteúdos e Habilidades. Uberaba/MG.
- Nascimento, M., Palheta, D., & Silva, R. (2022). SEQUÊNCIA DIDÁTICA BASEADA NA PIRÂMIDE DE APRENDIZADO DE WILLIAM GLASSER PARA O ENSINO DE FÍSICA MODERNA EM UMA PERSPECTIVA CTSA. Revista do Professor de Física, 6(Especial), 544-553.
- SILVA, F. L.; MUZARDO, F. T. (2018) Pirâmides e cones de aprendizagem: da abstração à hierarquização de estratégias de aprendizagem. Dialogia, São Paulo, n. 29, p. 169-179, mai./ago.
- SIQUEIRA, R. (2017) Pirâmide de William Glasser ou Cone da Aprendizagem. v. 26.